17.2.07

Para-quedas //-raios

Agora tudo parece rondar a navalha da realidade.
E se me dessem a navalha na mao eu cortava de tanta raiva que eu sentia da notícia.
Gritei mas não me ouvi. O medo é maior.
Viajo para ajudar minha mãe no tratamento. Estou sendo testada com lucidez.
A realidade não deixa meus sentidos dopar nada.
Quando voltar tentarei ser diferente sem deixar o medo de sofrer falar.

estou entrando no vale das decisões, o lugar entre canyons de possibilidades. Preciso de um paraquedas e/ou de um para-raio.

1 Comments:

At 5:18 PM, Anonymous Anônimo said...

caramba,
como é que escreves sobre a dor com tanta beleza?

assim confirmo Huxley em Céu e Inferno:

"nem toda a beleza e verdade garantem felicidade"

contudo, acrescento um sim a integridade.

 

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